"O sentimento, na verdade, depende da pessoa por quem ele
aflora."
REVISTA VICEJAR – LITERATURA ( Crônica )
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A saudade é o sentimento mais agridoce que existe.
Em alguns dias, machuca como se fosse uma navalha afiada; em outros, aquece o coração e conforta, por te fazer lembrar de momentos que ficarão para sempre contigo, aconteça o que acontecer.
Existem vários tipos de saudade: aquela irreparável, de pessoas que acolheram a morte como iguais; aquela ansiosa, que você conta os dias para reaver com um abraço apertado; e aquela imprevisível, de quem viajou ou mudou para lugares distantes, e cabe ao destino escolher se haverá ou não o esperado reencontro.
No entanto, não existe saudade mais forte do que outra. O sentimento, na verdade, depende da pessoa por quem ele aflora: conforme você derrubar uma lágrima ao recordar risadas que ela tirou de você enquanto esteve por perto, sorrir ao lembrar do perfume que ela usava todos os dias ou escrever sobre sua companhia insubstituível, a saudade manterá aquela pessoa viva em teu coração.
Afinal, o mundo é muito pequeno aos olhos da saudade. E a saudade nada mais é do que a permanência do amor, mesmo quando a pessoa amada já se foi.
Afinal, o mundo é muito pequeno aos olhos da saudade. E a saudade nada mais é do que a permanência do amor, mesmo quando a pessoa amada já se foi.
TEXTO: Guilherme Reis Mantovani
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O articulista atua como colaborador deste Blog e o texto acima expressa somente o ponto de vista do autor, sendo o conteúdo de sua total responsabilidade.
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