“Se pedisse ao tempo... tempo! Parava os minutos do calor do abraço e do pulsar dos corações unidos.”
REVISTA VICEJAR - LITERATURA ( Crônica )
Não sei o dia exato que chegaram ao ventre. Um dia em que o destino plantou a semente e esta começou a romper e a crescer. A nossa história iniciou os caminhos dos dias, os anos começaram a correr a galope. Do colo ao chão, da mão ao voo... apenas escassos momentos.
Cresci sentindo os movimentos, dilacerei na abertura das estranhas para que cada um da sua vez partisse para o mundo. Lado a lado. Num diálogo de ternura e partilha fomos partindo e chegando cada dia. Unimos as lutas. Vivemos pele com pele, sentindo o nosso respirar na transpiração do amor maternal.
Se pedisse ao tempo... tempo! Parava os minutos do calor do abraço e do pulsar dos corações unidos.
As inquietações viraram amparo e partilha. As dúvidas certezas. As aventuras aprendizagens. A maternidade amizade.
Viver assumiu-se como o comando de um navio, onde lançar e ancorar é ser porto de abrigo do sentir. Vestimos e despimos as mesmas emoções. Relacionamo-nos de forma intensa em cooperação de olhares.
Se sou poema, são versos... Se sou versos são palavras... Se sou livro são capítulos... Se sou capítulos são folhas...
Acordo e adormeço sentido o respirar. Sinto o cheiro das roupas e decifro o sentir. O suor é único e os passos... ai os passos... são ritmados ao sabor do andar.
Os sonhos são nossos... visto os sonhos de cada um, amparo o caminho , escrevo umas entrelinhas para definir a trajetória e deixo o percurso para aprendizagem. Alegro-me com as vitória, faço das derrotas trampolim do futuro. Incentivo e Resguardo o pulsar das emoções.
Se a vida nos vai separar... não conseguirá separar o que Deus uniu... voltarei nas Asas de um Anjo aconchegar cada um na ternura do amor que sinto, que explode em peito ardente em jatos de poesia. Sou mãe... e as mães não morrem... vivem sempre no lugar sagrado do coração...
Se a vida nos vai separar... não conseguirá separar o que Deus uniu... voltarei nas Asas de um Anjo aconchegar cada um na ternura do amor que sinto, que explode em peito ardente em jatos de poesia. Sou mãe... e as mães não morrem... vivem sempre no lugar sagrado do coração...
A articulista atua como Colaboradora deste Blog e o texto acima expressa somente o ponto de vista do autora, sendo o conteúdo de sua total responsabilidade.
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