“Hoje adormeço nos braços da poesia, da conjugação das palavras.”
REVISTA VICEJAR – LITERATURA
Sou grata!
Sou grata transbordando da alma um compêndio de palavras para descrever o mar que nos uniu. Fomos e somos seres resistentes à humanidade. Chegamos a ser alucinados perfeitos pintados de pedaços de palavras que desfilam nas linhas de uma folha.
Sou grata por este rasgar de marés que nos mostrou que apesar das adversidades éramos capazes de chegar mais além, sem sair da ilha. Que a ilha é a prisão que nos torna livres de ser e sentir.
Sou grata pelas correntes que prenderam meus pés em bússolas do tempo sem norte. No pêndulo da tua ira ergui castelos dentro de mim e das frases fiz trampolim. Hoje adormeço nos braços da poesia, da conjugação das palavras.
Sou grata por te abraçar por dentro em segredo enquanto sonhamos em segredo ancorados na nossa praia...
Sou grata por encontrar portos de abrigo em cada lugar que paro para ser lida, com tempo, sabedoria e harmonia...
Sou grata por levar a esperança e a doçura de uma melodia tocada pelas letras dentro de uma composição de escrita.
Sou grata a ti... a mim e ao(s) eu(s) do meu ser navegante...
Sou grata a ti... a mim e ao(s) eu(s) do meu ser navegante...
A articulista atua como Colaboradora deste Blog e o texto acima expressa somente o ponto de vista do autora, sendo o conteúdo de sua total responsabilidade.
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