As descobertas da Física Quântica

“Acreditar  na  concepção  de  um mundo  apenas  pelas informações que os sentidos podem nos fornecer é basear-se numa percepção limitada do que é real.”

REVISTA VICEJAR - CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE


A física quântica ainda esta em fase de descoberta das leis que governam determinadas energias imperceptíveis aos cinco sentidos humanos ou incompreensíveis aos aparelhos de medição de ondas atuais e muito pouco se sabe oficialmente sobre sua manipulação ou utilização, quer em pequena ou em grande escala.

Esses fatos mostram que, acreditar na concepção de um mundo apenas pelas informações que os sentidos podem nos fornecer é basear-se numa percepção limitada do que é real. E negar a existência das energias usadas nas terapias holísticas apenas por não se enquadrarem nos padrões atuais de medida da ciência é acreditar que o ser humano chegou ao seu ponto máximo de intelectualidade, o que, visivelmente, não parece ser verdade.

Muitas das técnicas utilizadas por essa terapia encontram-se fora do alcance de compreensão do ser humano moderno, porém, absolutamente podem ser desprezados devido aos seus resultados fartamente comprovados.

Vale salientar que o potencial humano, como já vem comprovando a neurociência, se encerra em sua mente e que a maior parte dele encontra-se oculta sob a superfície, tal qual um iceberg, onde apenas cerca de 10% de seu todo é visível. Nosso potencial encontra-se oculto no inconsciente e criar pontes entre ele e nosso estado mental consciente é uma das propostas fundamentais do pensamento holístico.

Talvez ajudado pelo advento da física quântica, em 1900, o precursor do conceito de holismo foi Jan Smuts, primeiro-ministro da África do Sul, no ano de 1926, em seu livro “Holism and Evolution” (Holismo e Evolução). Smuts reafirma a ideia proposta por Aristóteles de que há “... a tendência da Natureza em formar, através de evolução criativa, 'todos' que são maiores do que a soma de suas partes”. 

E foi a partir das descobertas expostas na teórica do físico alemão Max Planck, no início do século passado, que o holismo voltou a renascer na cultura ocidental. Os avanços da física das partículas alcançados posteriormente pelos também alemães Albert Einstein e Werner Heisenberg, e pelo dinamarquês Neils Bohr, firmaram a ideia de um universo como uma teia de acontecimentos.


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Alex Francisco Paschoalini é graduado em Ciências Contábeis, licenciado em Filosofia e pós-graduado em Educação. Professor na área de Gestão no Centro Universitário SENAC Águas de São Pedro-SP e nos cursos técnicos da ETEC Gustavo Teixeira, em São Pedro-SP, e como professor de Filosofia e Sociologia no Ensino Médio, na mesma ETEC. Escreve poesias, contos e crônicas e tem formação em Terapias Holísticas, em especial na técnica de Respiração Holotrópica e Renascimento. Seus textos “Crises necessárias” e “A guerra de cada um” foram publicados no Jornal de Piracicaba em 2013. É compositor, em parceria, de 20 músicas, de diversos estilos. É autor de “Caminho das flores”, “Sociedade dos sete caminhos” e “Diário de um coveiro”, romances para lançamento em breve (aguardando patrocínio)..
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