“Já fui menina com pressa para crescer
Agora sou mulher-menina”
REVISTA VICEJAR – LITERATURA ( Poesia )
Sim
Sou uma palheta de cores
Sou preto e branco
E preto no branco
Sou um doce, mas amargo
Com lágrimas nos olhos, sorrio para a tristeza
Sou um corpo dormente em mente agitada
Sou luz na escuridão
Que vez ou outra se apaga
Sou de ferro, mas derreto
Sou bruxa, mas santifico meu lar
Já fui menina com pressa para crescer
Agora sou mulher-menina
Sou colo e mãe-sargento
Sou namorada e amante da vida
Boa ou má, ou má e boa
Na suavidade me faço intensa
E na intensidade, sou eu
MULHER
TEXTO: Valéria Rezende
Valéria Rezende é carioca, doceira e poeta. Casada e mãe de um casal de filhos, a autora da Zona Norte do Rio de Janeiro lançou, em 2019, a antologia poética NEM TUDO O QUE VOA É PÁSSARO. E continua sua jornada literária em O CAMINHANTE NA POESIA DO TEMPO, lançado esse ano, onde reúne contos e poesias.
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