“Momentos vividos com intensidade e alegria interior, talvez inexplicáveis. Sentir o céu na terra é acreditar que o amor e o perdão são possíveis. Todos temos, certamente, muito a agradecer, muito a pedir e muito a perdoar.”
REVISTA VICEJAR – LITERATURA ( Crônica )
_____Ano após ano, gente anónima, crente, percorre centenas de quilómetros com sacrifício corporal, mas com uma vontade indomável.
_____Admiro e respeito todos os que põem pés ao caminho porque eu, apesar de muitas razões ter para o fazer, nunca me atrevi e, cada dia que passa mais distante fica essa possibilidade.
_____É comum ouvirmos dizer que a Fé move montanhas!
_____E é bem verdade!
_____Não há frio, chuva ou calor que impeçam os peregrinos de prosseguir, até ao Santuário de Fátima.
_____São horas de sofrimento, mas há uma força interior e uma confiança que os impele e os conduz, até ao lugar onde a Paz, a Esperança e a Fé se sentem de forma muito especial.
_____Compreendo os que não creem, mas melhor entendo os que têm dentro de si, a chama da Fé!
_____Momentos vividos com intensidade e alegria interior, talvez inexplicáveis. Sentir o céu na terra é acreditar que o amor e o perdão são possíveis. Todos temos, certamente, muito a agradecer, muito a pedir e a perdoar.
_____São os pequenos gestos que nos mostram que a fraternidade é muito mais do que bonitas palavras.
_____Por esses caminhos fora, há muita gente a amparar os peregrinos mais frágeis, dando-lhes algum alívio e conforto para que possam atingir o lugar sagrado e aí colocarem todas as suas preocupações, aos pés da Virgem de Fátima, Nossa Senhora!
Graça Foles Amiguinho nasceu em 13 de fevereiro de 1946, em Santa Eulália - Elvas, Portugal. Foi graduada no Curso de Magistério Primário, em 1965, tendo trabalhado em várias escolas no Alentejo, até 1969, e posteriormente vivendo e trabalhando no Distrito do Porto. Em 1984 teve um Programa semanal, numa Rádio Local de Gaia, intitulado “Pontos nos iis”, sobre Educação. Em 2005 editou o primeiro livro de Poesia “O Meu Sentir”. Em 2015, começou a escrever, semanalmente, uma Crónica, no jornal online, Elvasnews. Em 2018, editou o segundo livro de Poesia “Alma Alentejana” e musicou diversos poemas. Em janeiro de 2019, foi lançada a primeira Colectânea, que organizou com 41 autores, “Elvas à Vista”, musicando um poema para cada poeta inscrito. Em setembro de 2019, foi apresentada a segunda Colectânea, com 67 autores, de Portugal e Extremadura Espanhola, “Eurocidade, Badajoz, Elvas, Campo Maior” sob a sua coordenação, musicando vários poemas. Em fevereiro de 2020, editou o terceiro livro de Poesia “Não te disse Adeus” e musicou 6 poemas. Em setembro de 2020, organizou a terceira Colectânea “Raia Luso Espanhola, Literatura e Artes”, com 48 autores Portugueses e Espanhóis da Extremadura e Galiza, tendo musicado 6 poemas. Em dezembro de 2020, após ter contraído Covid, gravou em estúdio, o poema, com música sua, “Foram dias, foram anos”. Em fevereiro 2021, gravou o poema e música “Meu Alentejo Raízes ” e, ainda, foi convidada a colaborar no Blog online de “De Vella A Bella”, da Galiza. Em setembro do mesmo ano foi lançada a Colectânea “Cultura sem Fronteiras”, sob a minha alçada. A par da Colectânea, musicou 9 poemas de autores e 3 meus, e gravou o seu primeiro CD. Lançou a sua obra em Prosa e Poesia “Meu Alentejo, Saudade”. Também começou a colaborar, mensalmente, com uma Crónica, na revista “O Lusitano” de Zurique, como convidada. Tem outra obra, em colaboração com seu filho Rui Miguel Amiguinho Barros, intitulada “Poesia e Arte”, já editada. Ainda em 2022 será editada a primeira obra para crianças, "Cães e Gatos, Animais de Estimação". Em 2023 sairá o seu primeiro romance, "O Amor na Guerra".
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A articulista atua como Colaboradora deste Blog e o texto acima expressa somente o ponto de vista da autora, sendo o conteúdo de sua total responsabilidade.
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