Renascer das cinzas é uma vitória

“Recomeçar sempre que necessário, mudar o rumo, se abrir para o desconhecido, iniciar um próspero ciclo...” 

REVISTA VICEJAR – ARTIGOS E OPINIÕES 

 

 

_____A fênix é uma ave mitológica que representa os ciclos da vida, o recomeço e o renascimento espiritual.  

_____Suas lágrimas podiam curar qualquer doença. Possuía um lindo canto, mas ao final da vida entoava uma melodia triste. Queimava até virar cinzas. E então, ressurgia destas, bela e fortalecida, para o recomeço de um novo ciclo.  

_____Algumas vezes, somos como uma fênix em nossas próprias vidas. Nos tornamos cacos insignificantes para então nos livrarmos de peles que insistimos em usar quando já não nos servem mais. A dor é dilacerante. Mas por mais doloroso que seja, a mudança é inevitável.  

_____Ou seguimos em frente, ou ficamos no mesmo lugar. Se optamos por seguir, nos abrimos para um novo caminho, um recomeço, desabrochamos como uma flor de lótus que surge do lodo do fundo de um lago. E tudo à nossa volta também muda. Mas se optamos por ficar no mesmo lugar, por medo da dor, da perda, do desconhecido, não imaginamos o que é perdido. E os ciclos se repetem causando o mesmo desconforto.  

_____É uma escolha, mas chegará um dia que toda resistência será em vão e estaremos prontos para caminharmos renascidos das cinzas. Pois o Novo nos espera e é exatamente por isso que estamos aqui! Recomeçar sempre que necessário, mudar o rumo, se abrir para o desconhecido, iniciar um próspero ciclo, evoluir e assim nos tornarmos seres humanos por excelência!  

_____Então, comece a cada dia com bons pensamentos, mesmo diante das dificuldades; seja inteiro em cada momento da vida presente; viva como se não houvesse amanhã; liberte-se do ego; ajude a quem precisar; ame incondicionalmente; faça o que quiser sem prejudicar ninguém e agradeça por estar vivo! Acredite, a gratidão é uma ponte para o seu reset! 


 TEXTO: Valéria Rezende 
Valéria Rezende é carioca, doceira e poeta. Casada e mãe de um casal de filhos, a autora da Zona Norte do Rio de Janeiro lançou, em 2019, a antologia poética NEM TUDO O QUE VOA É PÁSSARO. E continua sua jornada literária em O CAMINHANTE NA POESIA DO TEMPO, lançado esse ano, onde reúne contos e poesias.
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